quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Diabetes


Diabetes Mellitus ou Diabetes Melito é uma condição resultante de uma secreção inapropriada de insulina pelas células b pancreáticas, de defeitos na ação da insulina ou de uma associação desses dois distúrbios. Prejudicando a entrada da glicose para dentro das células.

NUTRIÇÃO E DIABETES
A dieta é a parte fundamental do tratamento em todos os portadores de DM, devendo ser entendida como um planejamento cuidadoso e balanceado da alimentação, mas nunca como uma simples listagem de proibições e limitações alimentares. A orientação alimentar no diabetes já foi muito polêmica, porque antigas condutas eram norteadas pela retirada dos alimentos fontes de carboidratos, pois assim se acreditava na preservação da função das células b. No entanto, os pacientes acabavam sendo acometidos por problemas de desnutrição, piorando o quadro de saúde do portador do diabetes.

Atualmente, a composição da dieta do diabético tem recomendações similares à dos não-diabéticos. Estudos têm mostrado que uma alimentação equilibrada associada à pratica de atividade física tem grande efeito benéfico no controle da doença. Nesse contexto, o plano alimentar terapêutico do paciente com diabetes deve ser individualizado, respeitando as condições socioeconômicas e culturais, hábitos alimentares, além da presença de complicações do diabetes ou de outras doenças associadas.

Objetivos nutricionais no tratamento do Diabetes
A alimentação no DM tem como objetivo principal promover um bom controle glicêmico, sendo imprescindível considerar as particularidades de cada paciente, embora objetivos mais específicos devam ser considerados como:
1- Manter ou atingir os níveis glicêmicos, perfil lipídico e pressão arterial recomendados.
2- Adaptar a alimentação à medicação e à rotina do diabético.
3- Proporcionar adequação de peso corporal para atender às necessidades metabólicas, principalmente durante a gestação e a lactação, situações em que existe uma demanda aumentada.
4- Assegurar o crescimento e o desenvolvimento adequados de crianças e adolescentes.
5- Promover o ajuste dietético para prevençãoç e tratamento das complicações agudas e crônicas do diabetes.

Cromo e a intolerância à glicose

O Cromo é um mineral essencial ao ser humano que se encontra amplamente distribuído na natureza. Nos alimentos é obsevado em carne vermelha, levedura de cerveja, ostras, nozes, batatas, trigo e pimenta preta. Importante ressaltar que o conteúdo desse elemento nos alimentos se altera conforme o processamento. O arroz branco contém 75% menor quantidade de Cromo quando comparado arroz integral; a farinha branca contém somente 13% do Cromo presente no trigo.
Desde 1950 relata-se que esse mineral é importante no controle da glicemia, principalmente porque se associa à produção de insulina, hormônio importante para o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos. Esse elemento, incorporado ao FTG (fator de tolerância à glicose), combinado ao ácido nicotínico e aos aminoácidos glicina, ácido glutâmico e cisteína, aumenta a capacidade das células captarem nutrientes, especialmente glicose para geração de energia. Em caso de deficiência em Cromo, há o aumento das concentrações plasmáticas da insulina que se relaciona ao aparecimento de lesões arteriais, aumento da concentração de gordura abdominal e consequentemente risco de doença cardiovascular.
A alimentação moderna, rica em carboidratos refinados, traz prejuízos ao pâncreas e ao estoque de Cromo fisiológico. Os carboidratos refinados requerem maior quantidade desse mineral para serem metabolizados, entretanto, os alimentos ricos nesses açúcares não são boas fontes nutricionais desse. Como consequência justifica-se o aumento da prevalência de intolerância à glicose e diabetes mellitus tipo 2.
Pacientes com deficiência em Cromo podem apresentar:
- Intolerância à glicose
- Taxas elevadas de insulina circulante
- Aumento da formação de placas de ateroma
- Incremento da circunferência abdominal
- Risco aumentado de doenças cardiovasculares
- Menor longevidade
A suplementação de Cromo parece ser útil na prevenção ou tratamento das disfunções relatadas. A forma de picolinato de Cromo parece ser a mais indicada para controle glicêmico. Além disso, esse suplemento dietético que pode ser útil em inibir o apetite e vontades de comer doces.
Se utilizado conjuntamente com exercícios físicos e como a parte de uma dieta equilibrada, os resultados podem ser proeminentes.
Na minha equipe de nutricionistas especializadas da Clínica Nutrissoma você encontra uma que se dedica totalmente aos atendimentos de pacientes com Diabetes. 

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Cereais integrais ajudam a emagrecer


Cereais integrais são aqueles cereais que não passaram pelo processo de refinamento: Aveia, milho, trigo integral, arroz integral, centeio e cevada.

Um grupo de pesquisadores da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, deu mais um bom motivo para isso: comer cereais integrais ajuda a reduzir a barriga. E a questão aqui vai além da estética. A gordura abdominal deve ser eliminada porque é o estopim de problemas, como esteatose hepática e até mesmo infarto. Cientistas gregos da Universidade Harokopio já encontraram uma pista de porque os integrais encolhem a cintura. Por meio de exames, notaram que seus consumidores fiéis têm níveis mais equilibrados de adiponectina, uma substância que age nas células gordas do abdômen, fazendo-as murchar.

Muito antes de se descobrir que encher o cardápio de itens integrais ajudaria a afastar ameaças graves, colesterol alto e até mesmo tumores, eles já eram recomendados para acabar com a prisão de ventre, por serem imbatíveis em matéria de fibras. Elas, afinal, formam um bolo dentro do intestino, que pressiona suas paredes e contribui para suas contrações (movimentos peristálticos), Mas, aí, é fundamental que esses cereais sejam ingeridos acompanhados de bons goles de água ou de outras bebidas. Sem líquidos, o resultado é o inverso. As fibras ficam malparadas ali dentro, atrapalhando o trânsito de vez (alguns estudos apresentam controvérsia em relação aos líquidos e o intestino, mas na prática é o que acontece).

RIQUEZA SOB A CASCA

Mas nem só de fibras vivem os integrais. Justamente por não terem passado por nenhum processo de refinamento, esses alimentos têm teores mais elevados de certos nutrientes em comparação com seus equivalentes clarinhos, macios e sem casca. As vitaminas do complexo B deles estão em quantidades bem maiores. Esse grupo de nutrientes é essencial para o sistema nervoso, entre outras funções.

Cereais não refinados são ótimas fontes de minerais como o zinco, o magnésio e o fósforo trio que atua no sistema imunológico e fortalece o esqueleto. Para enriquecer a lista, temos compostos antioxidantes, que combatem moléculas causadoras de danos às células. Uma das estrelas nessa atuação é a vitamina E, que protege contra tumores e justifica, em parte, as observações recentes sobre o consumo de cereais integrais e a prevenção do câncer.

Por fim, não podemos nos esquecer do carboidrato. Todo cereal oferece um bocado desse nutriente, fonte de energia, que deveria compor até 65% da nossa dieta que nos perdoem os que temem sua fama de engordativo por essa porcentagem realista. O fato é que, nos integrais, seu poder de elevar o ponteiro da balança acaba sob controle.

Agora, se a sua boca não enche de água quando o cardápio é recheado de cereais integrais, não pense que você é um caso único. Porém abusar de ervas e especiarias na hora de temperar é um dos segredinhos para tornar tudo mais saboroso.