quinta-feira, 14 de agosto de 2014

DICAS PARA NÃO GANHAR PESO NO INVERNO

Confiram as dicas que dei recentemente ao Blog Barra de Cereal, da Jornalista Aline Mendes: 

No inverno, o metabolismo fica mais acelerado, mas por outro lado, a fome aumenta na tentativa de buscar alimentos mais calóricos para aquecer o corpo do frio. Portanto, para não ganhar peso no inverno é interessante adaptar as preparações tradicionais por preparações menos calóricas, de preferência bem quentinhas. Veja as dicas da nutricionista Ana Carolina Bragança, da Clínica Nutrissoma.
1 - Não diminua o consumo de frutas - Um dica é retirar as frutas da geladeira 30 minutos antes de consumi-las. Também é possível “assar” as frutas no micro-ondas e colocar canela. Banana e maçã ficam uma delícia.
2 - Aposte no consumo de chás sem açúcar ao longo do dia - Aquecem o corpo sem fornecer calorias. O chá verde, por exemplo, é antioxidante e termogênico.
3 - Cuidado com o chocolate quente -  Pode ser mais saudável, quando preparado com leite desnatado e cacau em pó ao invés de achocolatado (ricos em açúcar).
4 - Prepare um quentão menos calórico - Usando adoçante, deixando o álcool evaporar, incluindo gengibre, canela e cravo. Fica bem mais magrinho.
5 - Na Tábua de queijos e vinhos, dê preferência aos queijos brancos, acrescentando orégano e azeite de oliva. Quanto ao vinho, não ultrapasse o consumo moderado de uma taça ao dia (quando não houver contra-indicação), e prefira o tinto que contém maior concentração de antioxidantes.
6 - Aposte nas sopas magrinhas com pedaços - Utilize legumes diversos (cenoura, couve, brócolis, abobrinha, abóbora), coloque somente uma fonte de carboidrato (batata, mandioca, mandioquinha, macarrão, arroz ou crutons, de preferência integrais), utilize uma carnes magras, vermelha ou branca. Inclua gengibre ou pimenta, que são alimentos termogênicos e fazem o corpo queimar mais calorias. Evite incluir creme de leite e queijos gordurosos. Para a sopa saciar mais, experimente deixar alguns pedaços de carne e de legumes inteiros, sem processar, pois mastigar é um mecanismo fundamental para a saciedade.
7 - Cuidado com o fondue - Na receita do fondue de queijo, utilize como base, o requeijão light e opte por queijos mais magros. De acompanhamento, dê preferência aos pães integrais, legumes cozidos e crus como acompanhamento. Já no fondue de chocolate, faça-o numa consistência mais fina, com chocolate amargo e aposte nas frutas como acompanhamento.
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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Bulimia e anorexia prejudicam os dentes

Os transtornos alimentares representados, principalmente, pela anorexia e bulimia, podem prejudicar a saúde geral do individuo, incluindo os dentes. As pessoas que sofrem desses distúrbios tem uma obsessão em manter o peso abaixo do normal, utilizando métodos nada saudáveis como: vômito provocado, uso frequente de laxantes ou diuréticos, jejum e hiperatividade física. O índice de pessoas acometidas é maior entre mulheres durante a adolescência.
Na boca aparecem algumas manifestações clínicas do distúrbio alimentar e é de extrema importância que o cirurgião dentista tenha o conhecimento necessário para identificá-los. O portador de bulimia e/ou anorexia pode apresentar boca, garganta e glândulas salivares "inchadas" e sensíveis, assim como halitose. Estudos científicos apontam que quase 90% dos pacientes com bulimia apresentam sinais de erosão dentária.
A bulimia envolve o ato repetido de se alimentar compulsivamente seguido pela indução do que foi ingerido, na maioria das vezes, através do vômito. Isso ocasiona uma exposição frequente dos dentes a um conteúdo extremamente ácido, o que pode levar à erosão severa do esmalte dentário. Com o passar do tempo a perda do esmalte dentário pode aumentar, levando à alteração de cor, formato e tamanho dos dentes além de, normalmente, apresentar sensibilidade dentinária. Enxaguar a boca com água e em seguida bochechar com uma solução de flúor após vomitar tem sido recomendado pelos dentistas.
O tratamento dos distúrbios alimentares envolve profissionais de diversas áreas da saúde, como psiquiatra, psicólogo e nutricionista. O encaminhamento de pacientes com suspeita de transtornos alimentares pelo dentista,  pode salvar a vida do paciente.
Fonte: site yahoo mulher


Bactéria no intestino pode reduzir obesidade

Cientistas belgas descobriram que uma bactéria que vive no intestino pode ser mais uma arma no tratamento da obesidade e da diabetes tipo 2.

Os pesquisadores, da Universidade de Louvain, utilizaram uma amostra da Akkermansia muciniphila para reduzir o peso e diminuir o risco de diabetes tipo 2 em camundongos.

Eles observaram que a bactéria pode alterar o forro do intestino e a forma como a comida é absorvida. A Akkermansia muciniphila responde por até 5% das bactérias que habitam o intestino humano, mas seus níveis caem quando há obesidade.

Durante a experiência, os camundongos foram tratados com uma dieta rica em gordura, resultando no ganho de peso dos roedores. Posteriormente, eles receberam doses da bactéria e perderam metade do peso adquirido sem que fosse feita qualquer alteração na dieta.

Os camundongos tratados com a bactéria também acusaram baixos níveis de resistência ao hormônio insulina, um sintoma clássico da diabetes tipo 2.

Segundo os cientistas, a bactéria aumenta a espessura da barreira mucosa do intestino, impedindo que algumas substâncias passem para a corrente sanguínea.

O micro-organismo também alterou os sinais químicos emitidos pelo aparelho digestivo, mudando as formas como a gordura é processada em várias partes do corpo.

O professor Patrice Cani disse que a pesquisa indicou uma melhora no quadro da obesidade dos animais.

"Não conseguimos reverter a obesidade completamente, mas observamos uma grande queda nos níveis da massa de gordura", disse Cani.

"Esta é a primeira demonstração de que há uma relação entre uma espécie específica de bactéria e a aceleração do metabolismo", disse ele, acrescentando ter ficado surpreso com o fato de que apenas uma espécie de bactéria, em meio a milhares que habitam o intestino, pode ter reduzido a obesidade nos camundongos.

Testes em humanos

Testes semelhantes agora devem ser feitos para avaliar se a bactéria pode reduzir obesidade em humanos.

Pesquisas passadas já indicaram que há diferenças entre os tipos e quantidades de bactérias nos intestinos de pessoas magras e obesas.

O microbiologista Colin Hill, da University College Cork, disse que os resultados da pesquisa são animadores.

"Já tivemos vários estudos mostrando a relação entre bactéria e ganho de peso, mas esta é a primeira vez que uma intervenção funciona".

Ele pondera que a pesquisa não deve levar as pessoas a pensar que podem comer bolos, batatas fritas e linguiças, achando que depois poderão "comer" a bactéria para anular o efeito das calorias.

Ele espera que o estudo leve a um maior entendimento sobre como a bactéria age no intestino e auxiliar nas dietas de quem está tentando emagrecer.
Fonte: UOL notícias saúde