sexta-feira, 24 de abril de 2009

Leite - Alergia ou Intolerância?



Numa conversa entre amigas, ontem, no Z Café da rua Padre Chagas, entre vários assuntos, um deles foi sobre Intolerância à Lactose. Lembrei do meu trabalho de conclusão de curso (TCC), ainda na época da faculdade, que foi sobre isso, e logo me lembrei de postar aqui sobre a diferença entre a alergia à proteína e a intolerância à lactose..
O leite é uma das principais fontes naturais de cálcio e é muito importante que ele esteja na nossa alimentação. Mas infelizmente algumas pessoas apresentam sintomas desagradáveis após a ingestão de leite.
Embora o "culpado" desses sintomas desagradáveis seja o mesmo, há diferenças entre alergia e intolerância à lactose. O problema é causa de males como diarréia, dores abdominais, gases, muitas vezes confundidos com outros problemas. Nos dois casos, é preciso que se faça o diagnóstico o quanto antes, para não levar o indivíduo à desnutrição.


Alergia


A alergia ao leite é uma resposta imunológica do organismo à proteína do leite, que pode ser de vaca, de cabra, de búfala. Ou seja, o organismo entende essa proteína como um agente estranho que precisa ser combatido e desencadeia reações alérgicas, como diarréia, urticária, sintomas respiratórios (como asma) e até febre.


"Esse quadro acontece principalmente quando as crianças são pequenas, deixam de tomar o leite da mãe, algumas vezes precocemente, e passam para outro leite". Isso porque o intestino da criança ainda não está preparado para receber esse tipo de proteína.


Se os pais perceberem esses sintomas na criança, devem consultar um especialista para fazer o diagnóstico exato. "É preciso identificar a proteína a que a criança é alérgica. Ela pode ter reação não somente à do leite de vaca, mas também de outros leites, como o de cabra, por exemplo"


Após o resultado, é preciso excluir totalmente a proteína da dieta da criança.


Intolerância

Diferente da alergia ao leite, quando o organismo produz substâncias para "combater" a proteína do leite, a intolerância à lactose é a falta ou deficiência da produção de uma enzima chamada lactase, que serve para digerir a lactose (o açúcar do leite). Quando não absorvida, ela é fermentada por bactérias do intestino grosso, levando à diarréia, que é o sintoma mais característico da intolerância.
A intolerância pode acontecer a qualquer momento, e se agravar na vida adulta. Existem pessoas que nascem sem a capacidade de produzir lactase e, enquanto bebês, sequer podem ser amamentados, pois surge implacável diarréia. A intolerância é mais fácil de ser resolvida do que a alergia ao leite e consultar um especialista é fundamental para avaliar o grau da intolerância. Há casos em que não é preciso excluir totalmente a lactose da dieta. Algumas condutas a ser seguidas:• Leite, derivados e produtos que levam leite na receita (sorvete, doces etc.) devem ser evitados quase totalmente.• Usar doces à base de frutas ou tortas de frutas.• As etiquetas de todos os produtos envasados devem ser lidas cautelosamente, observando se há presença de leite.• Observar a intolerância ao iogurte, pois esses apresentam a grande quantidade da lactose autodigerida pelos lactobacilos. Dessa forma, podem não apresentar reações.

Ovos - Tá liberado!


O Instituto Ovos Brasil - entidade que tem como missão expandir os conhecimentos sobre o ovo como fonte nutricional e seus benefícios para a saúde - divulgou as conclusões de novo estudo realizado por pesquisadores britânicos da Universidade de Surrey sobre a relação entre colesterol e consumo de ovos. A nova pesquisa amplia os horizontes da ingestão de ovos e mostra que o consumo de gordura saturada, mais do que o colesterol contido nos ovos, lidera as causas de doenças cardíacas.
Não há limite recomendado para o consumo de ovos para a maioria das pessoas,” diz o relatório.
O artigo "desmente" os mitos envolvendo ovos e colesterol e confirma que as Organizações de Saúde e do Coração do Reino Unido retiraram os limites sobre a ingestão ovos, como não tendo evidência conclusiva ligando o seu consumo ao aumento de doenças coronárias.
De acordo com a publicação, quase a metade (45%) do público britânico acredita que deva comer no máximo três ovos por semana – mas no novo artigo discute-se décadas de evidências, concluindo que o colesterol nos ovos tem somente um pequeno efeito e clinicamente insignificante no nível do colesterol sanguíneo e que não há limite recomendado para o consumo de ovos para a maioria das pessoas. Esta evidência levou a grandes organizações mundiais e a organização da saúde do Reino Unido a reverem a sua orientação, incluindo a Fundação Britânica do Coração que havia estabelecido o seu limite recomendado de ovos de 3 a 4 por semana.A Agência de Padrões Alimentícios também aconselha que a maioria das pessoas não precise limitar quantos ovos elas comem, se tiverem uma dieta balanceada.
A Associação Americana do Coração também retirou referências específicas aos ovos das suas recomendações alimentares para a saúde do coração.

Fonte: GloboRural

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Magreza de modelo levanta polêmica em concurso de miss na Austrália


Stephanie Naumoska tem 1,80m e 49Kg.
Médicos alegam desnutrição

O concurso Miss Universo Austrália mergulhou em uma polêmica nesta quinta-feira (23) após reclamações de médicos e nutricionistas sobre a magreza de uma das finalistas.

A modelo de Sydney Stephanie Naumoska, de 19 anos, é uma das 32 concorrentes ao título, no qual se inscreveram 7 mil meninas. No entanto, sua magreza (Stephanie mede 1,80m e pesa 49Kg) foi manchete de jornais com uma fotografia em que posa de biquíni vermelho. "Ossuda ou bonita?" era uma das manchetes.

Segundo a agência de notícias "Reuters", profissionais da saúde alegam que Stephanie tem índice de massa corpórea de apenas 15,1, muito abaixo da marca de má nutrição, que é de 18,5.

"Ela poderia ser categorizada como muito abaixo do peso e eu certamente faria uma avaliação em sua dieta para me certificar que ela não tem nenhum distúrbio alimentar", disse a nutricionista Melanie McGrice à jornais locais. "Ela precisa de exames de sangue, análise de dieta e assistência intensa"

A diretora do concurso Deborah Miller disse que Stephanie, eliminada na final por uma apresentadora de TV e modelo de 20 anos, tem ascendência macedônica, o que contribuiria para sua magreza. "Eles têm corpo alongado e ossos finos. É o tipo de corpo deles, assim como as meninas asiáticas tentem a ser mais baixas", disse.

Mas, segundo a Reuters, a presidente da Associação de Médicos do país, Rosanna Capolingua, disse que o concurso deveria impor um limite mínimo de índice de massa corpórea de 20.
"A parte mais não saudável disso tudo é que a imagem que está sendo mostrada para outras jovens é de que isso é normal, quando claramente não é."
A modelo se recusou a falar com a imprensa.


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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Os 7 pecados de uma dieta (Video)

Beringela para o colesterol



Já ouviram alguem falar em tomar suco de beringela pra "baixar o colesterol"? Pois é, alguns estudos realizados em ratos sugerem que beringela ajuda a reduzir o colesterol. Além disso, ela tem propriedades de bloquear a formação de radicais livres e é uma boa fonte de ácido fólico e potássio. Isso é devido a antocianina presente, que é um importante antioxidante.

Estudos comprovam que é na casca que existe as propriedades antioxidantes que impedem a formação de radicais livres e ajuda o mau colesterol LDL prevenindo a aterosclerose. Portanto, a casca nunca deve ser retirada!
Apesar da ausência de comprovação científica em humanos, o suco de berinjela com laranja vem sendo recomendado como tratamento alternativo para reduzir o colesterol na prevenção das doenças do coração. Esta opção terapêutica, caso efetiva, seria interessante devido a seu baixo custo, facilitando sua obtenção pela população.

Entretanto, em se tratando de seres humanos, verificou-se um efeito temporário e pequeno da berinjela sobre os níveis de colesterol, que não foi diferente do efeito observado com orientação dietética usual para pacientes com colesterol alto. Assim, uma opção terapêutica alternativa, como a da berinjela com suco de laranja, não está fundamentada por evidências científicas suficientes que traga resultados realmente positivos. Portanto, o suco de berinjela pode ser recomendado, mas é essencial que uma mudança dos hábitos alimentares ocorra em associação com essa medida terapêutica alternativa.
Escolha a melhor forma de preparar beringela: em conserva (não recomendado para hipertensos), em pasta, refogada...

Dica:Se a berinjela for muito grande ela contêm um suco amargo. Para remover basta fatia-la ao meio, colocar sal, esperar 30 mim, enchaguá-la e depois seca-la antes do preparo. Faça isso antes do zimento para evitar a descoloração da polpa.

Receita de Beringela ao Mangericão

Ingredientes:


24 rodelas de beringela do mesmo tamanho
16 rodelas de queijo de cabra tipo chavroux
16 rodelas de tomate maduro
folhas de manjericão
120 gr. de manteiga
sal

Salgue as beringelas e deixe-as escorrer por 1 hora. Lave e enxugue. Pincele-as com manteiga e grelhe até dourarem.

Preparo/Montagem:
Arrume 8 unidades, em camadas, na seguinte ordem: Beringela, queijo, tomate,manjericão, beringela, queijo, tomate, manjericão,beringela. Derreta a manteiga perfumando-a com as folhas de manjericão. Coloque um pouco da manteiga derretida numa forma refratária, arrume a beringela e Leve ao forno até derreter o queijo. Sirva regadas com mais um pouco de manteiga e decoradas com salsinha e folhas de manjericão
Rendimento:4 Porções



Receita de Beringela em conserva


Ingredientes:


4 berinjelas grandes
4 folhas de louro
4 colheres de sopa de sal para o molho
1/2 xícara de chá de vinagre branco
1 xícara de chá de azeitona preta picada
2 colheres de sopa de erva-doce
250ml de azeite
1 colher de sopa de orégano
1 cabeça grande de alho picado
Pimenta do reino branca à gosto
1 pimenta dedo de moça
1 xícara de tomate seco picadinho(opcional)
Sal à gosto


Preparo:


Corte as berinjelas em rodelas finas e depois corte novamente em tirinhas finas
Coloque de molho em uma vasilha cobrindo as berinjelas com água, junte o sal e misture, deixe uns cinco minutos e enxágue
Coloque em uma panela com aguá e leve ao fogo, assim que começar a levantar fervura desligue
Escorra e deixe esfriar
Aperte a berinjela aos punhados para retirar toda a água
Separe-as e coloque todos os ingredientes, deixando o azeite para o final
Coloque em um recipiente com tampa e deixe tomar gosto por dois a três dias na geladeira
Sirva com pão italiano e torradas

domingo, 19 de abril de 2009

Alimentação saudável: um pouco de tudo e de tudo um pouco




Uma alimentação equilibrada significa compor a dieta com alimentos certos, nas quantidades adequadas, em que cada refeição apresente alimentos energéticos, construtores e reguladores, capazes de oferecer todos os nutrientes que nosso corpo precisa para viver com saúde e em harmonia.


Uma dieta saudável pode ser resumida em três palavras: variedade, moderação, equilíbrio


e representar o emprego desses princípios, o ideal é seguir as regras estabelecidas pela pirâmide alimentar, que divide os alimentos em seis grupos básicos e recomenda um número de porções diárias de cada um.



Os carboidratos complexos — pães, cereais, arroz e massas — formam a base da pirâmide, indicando que estes alimentos devem ser a base de uma dieta balanceada. Eles são considerados alimentos energéticos e recomenda-se que sejam sempre que possível, consumidos de forma integral, uma vez que o processamento do trigo e do arroz traz perdas significativas de nutrientes, principalmente de fibras.



No ápice da pirâmide encontramos também alimentos energéticos, como as gorduras, o açúcar e o álcool, além do sal. Eles devem ser usados com moderação, pois o consumo freqüente está relacionado a doenças como as cardíacas, a hipertensão, o câncer, entre outras, além de que os excessos se acumulam em forma de gorduras indesejáveis e celulite e trazem transtornos para o corpo todo.




A pirâmide alimentar recomenda que o consumo de frutas e vegetais variados deva vir logo após o consumo de carboidratos complexos. Esses alimentos são conhecidos como reguladores e são as maiores fontes de vitaminas, sais minerais e fitoquímicos, substâncias ativas capazes de prevenir e controlar doenças.



Finalmente, na parte central da pirâmide encontram-se os alimentos que chamamos de construtores, ou seja, os laticínios, as carnes de um modo geral, os ovos, as leguminosas, nozes e castanhas. Esses alimentos são ricos em proteínas, necessárias para a construção e manutenção dos tecidos orgânicos, formação de enzimas, hormônios e vários líquidos e secreções corpóreas.



Quando utilizamos corretamente a pirâmide alimentar, podemos fazer uso de 15 a 26 porções de alimentos por dia, o que pode parecer muito, mas as porções são pequenas e o número de porções deve ser ajustado de acordo com as nossas necessidades energéticas.



Uma dieta balanceada é aquela que oferece todos os nutrientes essenciais, enquanto contribui para a manutenção do peso ideal do corpo. Assim, uma pessoa que tem como objetivo perder peso, deve optar pelo consumo máximo de vegetais (5 porções) e frutas (4 porções), que apresentam baixas calorias, e o mínimo de porções dos grupos de carboidratos complexos (6 porções) e proteínas (2 porções de laticínios e 2 porções de carnes, ovos ou leguminosas), que tendem a ter mais calorias. Nesse caso, o grupo que fica no ápice da pirâmide (gorduras, açúcar, álcool e sal) deve ser evitado. Queremos ressaltar que a pirâmide alimentar funciona como um guia para uma alimentação saudável e que, em casos específicos que exijam um cardápio personalizado, um profissional da área deverá ser consultado.



O que é uma porção?Conforme já explicamos, a pirâmide alimentar recomenda um número de porções diárias para cada grupo de alimento. As porções a serem consumidas dependem de vários fatores, mas os principais são idade, altura e atividade física e em função das porções consumidas, o número de calorias pode variar.

Pães, cereais e massas: 1 fatia de pão ou pão francês ou ½ xícara (chá) de cereais (tipo granola) ou 1 barra de cereal ou ½ xícara (chá) de arroz ou de macarrão cozido
Vegetais: 1 xícara (chá) de folhas cruas ou ½ xícara (chá) de vegetais cozidos ou ¾ de copo de suco de hortaliças
Frutas: 1 fruta fresca ou ¾ xícara (chá) de suco natural ou 1 xícara de salada de frutas
Carnes, aves, peixes, ovos, feijão e nozes: 1 filé pequeno de carne bovina magra, peixe ou ave sem pele (80g) ou 1 ovo ou ½ xícara (chá) de feijão (ou soja, ervilha, lentilha, grão de bico) ou ½ xícara de nozes ou castanhas.
Leite e derivados: 1 copo de leite ou iogurte (prefira desnatados) ou 1 fatia de queijo (prefira os queijos brancos frescos) ou ½ xícara de sorvete ao leite
Gorduras, óleos e açúcares: 1 colher (sopa) óleo, manteiga, margarina, maionese, açúcar ou geléia

Comer para emagrecer




Ficar mais de cinco horas em jejum atrapalha o emagrecimento?
Sim!!! Atrapalha e muito!! Quando ficamos em jejum (mais de cinco horas depois da última refeição), o corpo, involuntariamente, avisa que é preciso comer. Na falta de ingestão de alimentos, o corpo recorre ao depósito de glicogênio no fígado. Quando resolvemos comer, depois de ter submetido o organismo ao estresse do jejum, o sistema de combate à falência de energia armazena a maior quantidade de calorias que for possível, precavendo-se de um possível blackout. Se o jejum prolongar-se por dias, o organismo passa a funcionar sob um regime de gasto energético mínimo. É o "famigerado" metabolismo basal diminuído. Este é um mecanismo de defesa lançado pelo nosso organismo como se esta situação representasse um perigo.
Então, para acelerar metabolismo basal, o ideal é fazer refeições/lanches leves a cada 3 ou 4 horas ...