terça-feira, 26 de abril de 2022

Você imagina o que está por trás das suas escolhas alimentares? Porque você escolher comer o que você come? O nosso comportamento alimentar é um conjunto de ações que envolve a escolha até a ingestão alimentar. ⠀ ⠀

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As nossas emoções, memórias, cultura, rotina, o ato de comer estão envolvidos, de forma consciente ou inconsciente, com nossas escolhas alimentares.

A microbiota intestinal é o conjunto de bactérias que vivem no trato gastrointestinal e possui um papel importante no comportamento alimentar, influenciando nossas escolhas através do apetite, peso e humor. Olha só:
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Apetite:
A microbiota pode influenciar o tamanho do seu apetite. Isso porque afeta diretamente a detecção de nutrientes, além de influenciar a produção de grelina e leptina, harmônios reguladores de apetite e saciedade. ⠀

Humor:
Alterações na microbiota podem facilitar ou dificultar a absorção de triptofano, aminoácido obtido pela alimentação e necessário para produzir serotonina. O sistema gastrointestinal produz em média 95% da serotonina, neurotransmissor ligado ao bem-estar e com papel destacado em casos de depressão e ansiedade. ⠀

Desejo por doces:
As bactérias são capazes de influenciar a maneira como você se alimenta. O desejo por doces pode ser motivado por memórias afetivas e também por uma busca de nutrientes específicos e até pela expressão de receptores relacionados ao sabor. Assim, a microbiota em desequilíbrio aumenta as chances de você consumir alimentos com nutrientes que a favoreçam.

Por esses motivos que para emagrecer e fazermos mudanças alimentares, é fundamental garantir que a microbiota intestinal esteja bem equilibrada. ⠀ ⠀

Como está a sua microbiota intestinal? O nutricionista é o profissional que trabalha com a modulação intestinal. Um trabalho preditivo que faz toda a diferença para a sua saúde, prevenção de doenças e habitos alimentares. 

domingo, 21 de junho de 2020

Por mais difícil que pareça, essa sensação de descontrole com a alimentação, tem cura sim. 
Segue abaixo algumas dicas importantes para quem tem compulsão alimentar: 


👉Aprenda a se conectar com sua fome e saciedade: Comer de 3 em 3 horas quando não se está com fome, só atrapalha sua real conexão. Observe a diferença entre os sintomas do seu estômago cheio e vazio. 

👉Procure ingerir alimentos naturais ricos em fibras e proteínas, que fornecem saciedade. Evite os processados que alimentam e saciam muito pouco. 

👉Beba água: Muitas vezes temos dificuldade em diferenciar se estamos com fome ou apenas sede. 

👉Não faça dieta restritiva. Procure uma nutricionista especializada que trabalhe com ferramentas de compulsão alimentar. Você precisa se relacionar bem com o alimento, diferenciar fome e desejo de comer e não de mais uma dieta. Muitas vezes um plano alimentar, contagem de calorias, balança, dieta, só pioram a situação.

 👉Entenda o gatilho que causa sua compulsão: Todo comportamento vem de um sentimento, causado por um pensamento sobre algum fato que aconteceu. Tente observar o que você está sentindo e o porque desse sentimento. 

👉Pratique atividade física: o exercício além de melhorar metabolismo e massa muscular, ajuda a produção de neurotransmissores, precursores de hormônios como a serotonina, que fornece sensação de bem estar, por exemplo.

👉Fazer terapia é muito bom para o autoconhecimento. Muitas vezes ela é fundamental no tratamento. Conto com esse trabalho em equipe principalmente nos transtornos alimentares.

domingo, 7 de maio de 2017

Alimentos para comer sem culpa: todos!

Alimentos que você pode comer sem culpa: você deve comer todos alimentos sem culpa! Comer é prazer e portanto não é legal comer com o sentimento de culpa. Pesquisas apontam que a culpa pode atrapalhar a perda e a manutenção do peso. Isso porque frequentemente as pessoas que se sentem culpadas não mostraram atitudes mais positivas ou mais esforçadas para se manterem saudáveis, se comparadas com aquelas que celebram o bolo de chocolate eventualmente.
DICA DA NUTRI: Se você decidir comer uma fatia de um delicioso bolo de chocolate: coma, deguste e delicie-se conscientemente. Comer é prazer, sim. Mas lembre-se de que existem outras coisas além de comer que podem trazer muito prazer também, como o prazer de se cuidar e se sentir saudável. Equilíbrio é tudo.
O você gosta de comer mas sente-se culpado?
#comersemculpa #emagrecimento #perdadepeso #reeducaçãoalimentar
#comportamentoalimentar

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

EFEITOS SOBRE A CAFEÍNA NO NOSSO ORGANISMO

Confira na íntegra a matéria "Ligadona", escrita pela jornalista Aline Mendes, publicada na Revista Women's Health de novembro,  edição de aniversárioque teve a minha participação:



Quais alimentos (comuns no Brasil) contêm cafeína?
A cafeína é uma substancia que está presente em mais de 60 espécies de plantas e é encontrada em chás, café, cacau, guaraná e  refrigerantes. 

Quais os benefícios da cafeína para a saúde?
Rica em polifenóis, um poderoso antioxidante, a cafeína, em concentrações moderadas, combate a ação dos radicais livres responsáveis peo envelhecimento das células. Algumas pesquisas concluem que a cafeína auxilia a redução do risco de alguns tipos de câncer, proteger o coração  e deixar o cérebro mais atento, diminuindo a incidência de apatia e depressão, estimulando a memória, atenção e concentração. 

Como podemos utilizar a cafeína ao nosso favor? E para a dieta? Em qual estratégia, ela pode ser benéfica? Atletas costumam ingerir cafeína? Em quais ocasiões é recomendada? A cafeína é um estimulante, amplamente utilizado com o objetivo de obter um efeito “termogênico” no organismo, ou seja, acelerar o metabolismo,  e consequentemente, aumentando a queima de gordura. Alguns estudos concluem que o uso de cafeína antes do treino em praticantes de atividade física, podem melhorar o desempenho esportivo e a recuperação pós treino em atletas que praticam atividades físicas aeróbicas. Já o efeito termogênico da cafeína em indivíduos que fazem uso crônico da substância, principalmente os sedentários, não são conclusivos, pois o uso contínuo de cafeína mudaria a resposta do organismo, desenvolvendo uma tolerância ao efeito termogênico.

Quais os cuidados que devemos ter com a cafeína? E os riscos. Existem contraindicações? Quem não deve consumir cafeína? O consumo excessivo de cafeína, como o de qualquer outro alimento, pode ser prejudicial. Porém, é recomendado evitar o excesso de cafe para idosos e mulheres na menopausa, pois o consumo excessivo pode favorecer a ocorrência de osteoporose. Mulheres grávidas podem consumir até 200mg de cafeína ao dia. Pessoas sensíveis à cafeína devem evitar a substância.

Quanto é seguro beber de cafeína? Quantidade máxima recomendada por dia?  O limite máximo de cafeína para uma pessoa adulta e saudável, não gestante, não deve ultrapassar 500 a 600 mg ao dia. Alguns estudos concluem que a quantidade de café deve ser distribuída ao longo do dia, em intervalos mínimos de 2 horas. Pessoas sensíveis à cafeína devem evitar a substância.

Acima disso, que sintomas pode causar? Em excesso a cafeína pode causar agitação, ansiedade, dor de cabeça, insônia, náuseas, diarreia, também causa a contração das veias e artérias o que dificulta a circulação sanguínea e acelera os batimentos cardíacos.  A cafeína provoca o aumento da secreção gástrica, portanto, em excesso, pode agravar os sintomas de indivíduos com gastrite e úlceras. 

A cafeína pode perturbar o sono? 
Os alimentos ricos em cafeína devem ser ingeridos durante o período diurno. A partir das 16 horas, o cérebro começa lentamente a diminuir sua atividade, quando o ciclo do sono inicia sua função, levando o indivíduo a dormir por volta das 22 horas. Se o consumo for após esse horário, o indivíduo pode ter problemas para dormir.

A cafeína pode ser considerada uma droga? Existem pessoas viciadas em cafeína? 
A cafeína é um alcaloide pertencente ao grupo das drogas classificadas como as metilxantinas (1,3,7-trimetilxantina).
Quanto de cafeína uma pessoa precisa tomar para ser dominado pelo efeito da droga? Alguns estudos sugerem que o uso crônico de 350mg de cafeína ao dia já pode provocar dependência e tolerância à droga. Na retirada, em alguns indivíduos pode aparecer uma síndrome de abstinência caracterizada por dores de cabeça,  irritação, ansiedade e em alguns casos até insônia. Entretanto, ser dependente de cafeína não significa necessariamente um dano à saúde, pois muitas pessoas vivem uma vida perfeitamente saudável com pequenas doses diárias desta substância. 
É importante lembrar que as quantidades de cafeína nos alimentos podem ser variáveis de acordo com o preparo. O cafezinho pode ser mais forte ou mais fraco, o chocolate, mais amargo ou mais doce (o mais amargo e escuro tem mais cafeína). O chimarrão, o chá preto e o chá verde têm mais cafeína, nessa ordem, que o chá mate e os chás de ervas.
Café coado/passado (200 ml) - 80 a 130 mg
Café descafeinado (50ml)- menos do que 5mg
Café expresso (50 ml) - 100 mg
Café solúvel (1 colher de chá de grânulos)- 31mg
Red Bull (240 ml) - 80 mg
Chá gelado (355 ml) - 70 mg
Aspirina (um comprimido) - 65 mg
Chá preto (um saquinho) - 50 mg
Dorflex (um comprimido) - 50 mg
Guaraná em pó (1 g) - 44 mg
Refrigerante a base de guaraná (355ml)- menos do que 5mg
Coca-Cola (355 ml) - 34 mg
Chocolate amargo (170 g) - 31 mg
Chocolate ao leite (170 g) - 10 mg
Capuccino (80ml)- 80 a 100mg 
Cha verde (200ml)- 10 a 50mg
Chimarrão (100ml)-29 a 89mg

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Sem energia? Saiba como recarregar as baterias do corpo durante o dia

Confiram a minha participação na matéria que a Zero Hora publicou no ZH Bem Estar em 22/10/2014

Para conferir a matéria original clique aqui.

Sem energia? Saiba como recarregar as baterias do corpo durante o dia

Não podemos tratar nosso corpo como bateria de celular, já que nem sempre há um carregador por perto

Muita gente trata o próprio corpo como se fosse bateria de celular: faz uma grande carga de energia e torce para que ela dure até o final do dia. Porém, segundo nutricionistas, isso está errado.
– Todos os nutrientes são importantes para a manutenção do organismo e cada um tem a sua função, mas a glicose, que vem do carboidrato, é o maior combustível energético do organismo. Para ter energia durante o dia todo, a melhor forma de se alimentar é fazer pequenas refeições, várias vezes ao dia, pois um organismo sadio necessita consumir energia, em média, a cada três horas - explica a nutricionista Ana Carolina Bragança.
Cada indivíduo tem um gasto de energia individual, que varia de acordo com idade, sexo, peso, altura e estado de saúde, pois o organismo consome energia mesmo em repouso. Por isso, essa carga de energia diária varia de pessoa para pessoa. Quem pratica atividade física, por exemplo, deve ter mais atenção no que consome antes do treino.
– Recomendamos que a alimentação pré-treino seja rica em carboidratos. Porém, para essa energia durar mais, os carboidratos escolhidos devem ter baixo a moderado índice glicêmico, velocidade com que a glicose presente em um alimento alcança a corrente sanguínea, para que não haja uma hipoglicemia reativa, ou seja, uma queda drástica de glicose na corrente sanguínea – afirma a nutricionista. Entre esses alimentos estão arroz integral, maçã, batata doce, macarrão integral, pão integral, aveia.
Mas o que acontece com quem se descuida e sente que, no meio do dia, a energia acabou?
– Quando a energia corporal "acaba", algumas pessoas se sentem indispostas e uma grande maioria não apresenta nenhum sintoma, mas, em geral, independentemente dos sintomas, o organismo tem uma incrível capacidade de se adaptar a longos períodos de jejum. Porém, essa adaptação do organismo tem um custo um pouco elevado para o organismo. Dentro desse processo adaptativo que o organismo sofre, quem acaba suprindo parte dessa energia que faltou é a nossa massa muscular – explica Ana Carolina.
A nutricionista alerta sobre a importância de escolher os alimentos certos, na hora certa, para evitar que a energia acabe e evitar ter de "recarregar rapidamente". Mas, caso haja esse descuido, vale ter sempre um carregador ao lado:
– Quando o descuido já aconteceu, alimentos ricos em carboidratos simples, como pão branco, açúcar, macarrão branco, fruta seca, recarregam o organismo rapidamente, pois possuem alto índice glicêmico, e a glicose do alimento alcança a corrente sanguínea mais rapidamente.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

DICAS PARA NÃO GANHAR PESO NO INVERNO

Confiram as dicas que dei recentemente ao Blog Barra de Cereal, da Jornalista Aline Mendes: 

No inverno, o metabolismo fica mais acelerado, mas por outro lado, a fome aumenta na tentativa de buscar alimentos mais calóricos para aquecer o corpo do frio. Portanto, para não ganhar peso no inverno é interessante adaptar as preparações tradicionais por preparações menos calóricas, de preferência bem quentinhas. Veja as dicas da nutricionista Ana Carolina Bragança, da Clínica Nutrissoma.
1 - Não diminua o consumo de frutas - Um dica é retirar as frutas da geladeira 30 minutos antes de consumi-las. Também é possível “assar” as frutas no micro-ondas e colocar canela. Banana e maçã ficam uma delícia.
2 - Aposte no consumo de chás sem açúcar ao longo do dia - Aquecem o corpo sem fornecer calorias. O chá verde, por exemplo, é antioxidante e termogênico.
3 - Cuidado com o chocolate quente -  Pode ser mais saudável, quando preparado com leite desnatado e cacau em pó ao invés de achocolatado (ricos em açúcar).
4 - Prepare um quentão menos calórico - Usando adoçante, deixando o álcool evaporar, incluindo gengibre, canela e cravo. Fica bem mais magrinho.
5 - Na Tábua de queijos e vinhos, dê preferência aos queijos brancos, acrescentando orégano e azeite de oliva. Quanto ao vinho, não ultrapasse o consumo moderado de uma taça ao dia (quando não houver contra-indicação), e prefira o tinto que contém maior concentração de antioxidantes.
6 - Aposte nas sopas magrinhas com pedaços - Utilize legumes diversos (cenoura, couve, brócolis, abobrinha, abóbora), coloque somente uma fonte de carboidrato (batata, mandioca, mandioquinha, macarrão, arroz ou crutons, de preferência integrais), utilize uma carnes magras, vermelha ou branca. Inclua gengibre ou pimenta, que são alimentos termogênicos e fazem o corpo queimar mais calorias. Evite incluir creme de leite e queijos gordurosos. Para a sopa saciar mais, experimente deixar alguns pedaços de carne e de legumes inteiros, sem processar, pois mastigar é um mecanismo fundamental para a saciedade.
7 - Cuidado com o fondue - Na receita do fondue de queijo, utilize como base, o requeijão light e opte por queijos mais magros. De acompanhamento, dê preferência aos pães integrais, legumes cozidos e crus como acompanhamento. Já no fondue de chocolate, faça-o numa consistência mais fina, com chocolate amargo e aposte nas frutas como acompanhamento.
Acesse a matéria original clicando aqui

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Bulimia e anorexia prejudicam os dentes

Os transtornos alimentares representados, principalmente, pela anorexia e bulimia, podem prejudicar a saúde geral do individuo, incluindo os dentes. As pessoas que sofrem desses distúrbios tem uma obsessão em manter o peso abaixo do normal, utilizando métodos nada saudáveis como: vômito provocado, uso frequente de laxantes ou diuréticos, jejum e hiperatividade física. O índice de pessoas acometidas é maior entre mulheres durante a adolescência.
Na boca aparecem algumas manifestações clínicas do distúrbio alimentar e é de extrema importância que o cirurgião dentista tenha o conhecimento necessário para identificá-los. O portador de bulimia e/ou anorexia pode apresentar boca, garganta e glândulas salivares "inchadas" e sensíveis, assim como halitose. Estudos científicos apontam que quase 90% dos pacientes com bulimia apresentam sinais de erosão dentária.
A bulimia envolve o ato repetido de se alimentar compulsivamente seguido pela indução do que foi ingerido, na maioria das vezes, através do vômito. Isso ocasiona uma exposição frequente dos dentes a um conteúdo extremamente ácido, o que pode levar à erosão severa do esmalte dentário. Com o passar do tempo a perda do esmalte dentário pode aumentar, levando à alteração de cor, formato e tamanho dos dentes além de, normalmente, apresentar sensibilidade dentinária. Enxaguar a boca com água e em seguida bochechar com uma solução de flúor após vomitar tem sido recomendado pelos dentistas.
O tratamento dos distúrbios alimentares envolve profissionais de diversas áreas da saúde, como psiquiatra, psicólogo e nutricionista. O encaminhamento de pacientes com suspeita de transtornos alimentares pelo dentista,  pode salvar a vida do paciente.
Fonte: site yahoo mulher