Cuidado com os Alimentos que Mascaram os Mecanismos de Saciedade

Quando nos alimentamos, diversos mecanismos fisiológicos são acionados para determinar quanto de alimento necessitamos e o momento em que devemos parar de comer, isto é o ponto de saciedade.

Estes mecanismos são regulados por sinais do sistema nervoso central, do sistema gastrintestinal, do fígado, do cérebro e dos sistemas sensoriais.

Porém, alguns alimentos levam as pessoas a comerem bem mais do que necessitam, pois enganam os mecanismos que levam à sensação de saciedade. Reconhecer esses alimentos é fundamental para manter a saúde e o peso equilibrados.


CONHEÇA OS ALIMENTOS QUE ENGANAM OS MECANISMOS DE SACIEDADE:

Preparações com cereais refinados,
Alimentos ricos em açúcar
Alimentos gordurosos, ricos em gordura saturada

Esses alimentos, quando absorvidos pelo organismo, provocam uma resistência à percepção da presença de hormônios importantes no mecanismo de saciedade e da utilização destes nutrientes, que são a leptina e insulina, interferindo nas mensagens enviadas ao hipotálamo, estrutura localizada no cérebro responsável, entre outras funções, a levar o organismo a entender que é hora de parar de comer.


Algumas experiências demonstram que este efeito pode durar até três dias. Através de percepções sensoriais dos alimentos também podem ocorrer estímulos para uma maior ingestão. Alimentos que mudam sua consistência rapidamente no contato com a boca levam o organismo a libertar substâncias que super-estimulam o prazer pelo alimento, induzindo a uma ingestão excessiva. Verificamos isto com a pipoca, chocolate, salgadinhos e etc.

Quando a pessoa tem muita vontade de comer um doce, é preferível comer uma fruta em calda do que um brigadeiro, por exemplo.


OUTRAS DICAS PARA AJUDAR NA SACIEDADE


Fazer as refeições, inclusive os lanches, em horários reservados somente para eles, em local calmo;

Mastigar bem cada porção de alimento (de sete a dez movimentos mastigatórios) faz com que o alimento tenha um maior tempo de contato com as papilas gustativas que transmitem para o cérebro informações que levará o organismo as informações sobre a quantidade de alimentos necessária e também favorecerá a digestão e utilização dos nutrientes pelo organismo, além da percepção adequada de saciedade. Cambraia, Rosana Passos Beinner; Rev. Nutr. vol.17 no.2 Campinas Apr./June 2004Ropelle, Eduardo Rochete - Unicamp/ SP

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